29.4.03  
Alguém já ouviu falar em overdose de bolo de rolo? Se eu continuar nesse ritmo, já já vocês receberão um comunicado do primeiro caso da história.

E por falar em história (nada a ver com o que eu vou falar, enfim...), estou adorando estudar paleografia. Me divirto tanto tentando decifrar meus ("meus" é ótimo!) processos inquisitoriais. É o tipo de coisa completamente inútil, mas que me faz feliz.
   
 
Não consigo descobrir uma forma educada de avisar à faxineira que eu não gosto que ela mexa nas minhas gavetas. Porque eu tenho certeza que, por mais delicada que eu seja, ela vai ficar ofendida. Na primeira vez que ela fez isso eu não gostei, mas ela fez com tanta boa vontade e tão boa intenção, que eu não tive coragem de reclamar. Aí ela acha que eu gosto e faz sempre. E eu me irrito, me sinto invandida, incomodada, mas não falo nada. Esse negócio de faxineira me esgota. Eu fico tão preocupada que parece até que ela é que me paga.

E o agravante é: se ela não mexer nas gavetas, quem vai arrumá-las?

   



   27.4.03  
Meu carro passou dois dias e duas noites estacionado na rua com o vidro aberto. Nada aconteceu. Não levaram nem o rádio que tava lá dando sopa.
Agora que já gastei minha sorte toda, nunca mais jogo na megasena.
   
 
Os vizinhos da Angélica - parte 1

Olá, eu sou o bebê histérico. Estou treinando para bater o recorde de choro contínuo. Até o momento já consegui ficar 20 horas chorando sem parar.

Nós somos o novo casal. Nos mudamos há pouco tempo. Mas nossa casa já está toda arrumada, porque trabalhamos duro, de uma às quatro da manhã, montando as estantes e arrastando os móveis. Agora, com tudo pronto, aproveitamos o silêncio da madrugada para assistir filmes com a televisão no volume máximo.
   



   25.4.03  
De volta ao trabalho (porque uma hora essa folga tinha que acabar, né?):

- E aí, comeu muito chocolate?
- Comi.
- Percebe-se!

Haha, que engraçado.
   



   24.4.03  
Falando em sebo, recebi esse texto do Drummond, que eu não conhecia. Se você também é desses que adora sebos, se emociona quando encontra um livro especial, e acha que "procurar, mesmo não achando, é ótimo", vale a pena ler.
   
 
A Nanda fez um comentário no post aí debaixo que merece um post novo, porque ela esqueceu de dizer que não estava sozinha na loja de móveis. É claro que a idéia de ir à loja de móveis foi minha, porque eu adoro esse tipo de programa de índio. Na verdade, pra quem consegue se divertir ouvindo (e cantando) um CD com a história da Bíblia musicada para crianças, que ninguém até agora conseguiu descobrir de onde surgiu (dentro de uma cessssta, tem um bebê dentro da cesssssta!), não existe programa de índio.

E se a gente já estava se divertindo muito na loja, rindo dos móveis toscos, criando historinhas e tendo idéias para filmes, imaginem a surpresa quando descobrimos decorando uma das estantes à venda não apenas um livro da Clarice Lispector, mas também um Ernest Hemingway e um Cortázar. Fizemos um escândalo tão grande que a loja inteira parou pra olhar.

Sem falar no "O Homem ao Zero", mas esse é uma piada-interna-tão-interna que nem o Daniel entendeu quando eu sentei numa cama pra me recuperar do acesso de riso.

   



   22.4.03  


Não é ótimo quando um filme é muito mais do que a gente esperava? Melhor que isso, só se antes do filme você encontrar num canto do sebo, quietinho, te esperando, uma edição de "Sonhos de um Sedutor" (Play it again, Sam, de Woody Allen).


   
 
Meus bombons foram o maior sucesso. Nem eu acreditei que ficariam tão gostosos.
Mas vai tentar convencer meu avô que eu fui eu mesma que fiz!
   



   20.4.03  
Bacalhau, camarão, piscina, praia, livros, namoro, cinema, chocolate. E ainda estamos na metade do feriado. ;)

Feliz Páscoa!
   
 
Meu monitor, ao que tudo indica, morreu. Arrumaram um esquema aqui com um monitor antigo (diretamente do cemitério de computadores que tem no quartinho), e não sei explicar direito como ficou, só digo que não é nada prático, nem confortável. E a definição das cores é uma maravilha, vocês nem imaginam.

Mas, sinceramente, quem se importa com um monitor quando tem toneladas de chocolate bem aqui, ao alcance das mãos (e da boca)?
   



   16.4.03  
Diálogo em família (pelo telefone):

- Pai, não vai dar tempo de passar em casa, vou direto pro aniversário da Angélica, mas o presente ficou aí, você pode levar pra mim?
- Claro! Onde está?
- No meu armário. Na primeira ou na segunda gaveta.
- Espera aí.

(...)

Muuuuito tempo depois:
- Qual é o seu armário??

Fiquei sem presente. :(
   
 
Obrigadinha a todos que comentaram, escreveram e telefonaram pra me desejar Feliz Aniversário.
Foi muito feliz mesmo.

E ainda ganhei os presentes mais lindos de todos os tempos. Principalmente porque eles estavam todos escondidos pela casa, e me senti uma criança, rodando a casa toda, atrás dos cartões com as dicas. Por isso, um obrigado especial à pessoa que me proporcionou isso.

E agora, voltamos à nossa programação normal.
   



   15.4.03  
Hoje é meu aniversário. Façam o favor de me dar os parabéns. ;)
Se vocês forem bonzinhos, eu juro que volto a escrever aqui com freqüência. (e isso não é uma ameaça, tá?)
   



   11.4.03  
Coisas que eu sou obrigada a ouvir
ou Meu ouvido é pinico

"Eu não gostei de As Horas. Não me identifiquei com nada, porque eu não sou lésbica. O filme é sobre 3 mulheres infelizes, que vivem em depressão, e elas são infelizes porque são lésbicas! Tanto que na primeira oportunidade elas beijam uma mulher."
   
 
Quando eu for à Suécia, ela vai me levar pro pro Pólo Norte de carro. ;)
   
 
Teoria da relatividade:

Quando uma pessoa muito burra vira uma pessoa somente burra, você começa até a achar que ela é inteligente.
Será que ela já aprendeu o que é paradigma?
   



   6.4.03  
Trabalho, faculdade e ainda o francês. Pensamentos na monografia e no projeto do mestrado. Casa pra arrumar e roupa pra lavar e passar. A única camisa limpa da casa no momento é da Nanda e tá correndo um sério risco (ela vai ter um treco quando ler isso). Pelo menos não preciso cozinhar (por falta de ingredientes hehe). Desisti de comemorar meu aniversário em casa, não consigo me organizar.

Esse negócio de ser tudo-ao-mesmo-tempo-agora não funciona comigo. Simplesmente não funciona. No final, não consigo ser uma boa profissional, nem uma boa estudante, nem uma boa dona-de-casa. Ao mesmo tempo sei que abrir mão de algum desses "papéis", qualquer um, não será solução. Porque eu quero, e preciso, de todos. Só que ainda não aprendi a lidar com isso.

Atualizar esse blog, definitivamente, não está entre as minhas prioridades.
Mas vou tentar, porque até que eu tô sentindo falta.